Retroceder jamais!
Seguir... Não olhar para trás, a nao ser que seja para aprender com o que passou.
Seguir... nem que seja aos trancos e barrancos, mas sempre seguir adiante.
Um dia chega-se lá ... no horizonte, para vislumbrar um novo horizonte a alcançar.
In boca al lupo!
Crepi il lupo.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Música de protesta - La vida no vale nada
LA VIDA NO VALE NADA
(Pablo Milanés)
La vida no vale nada
si no es para perecer
porque otros puedan tener
lo que uno disfruta y ama.
La vida no vale nada
si yo me quedo sentado
después que he visto y soñado
que en todas partes me llaman.
La vida no vale nada
cuando otros se están matando
y yo sigo aquí cantando
cual si no pasara nada.
La vida no vale nada
si escucho un grito mortal
y no es capaz de tocar
mi corazón que se apaga.
La vida no vale nada
si ignoro que el asesino
cogió por otro camino
y prepara otra celada.
La vida no vale nada
si se sorprende a otro hermano
cuando supe de antemano
lo que se le preparaba.
La vida no vale nada
si cuatro caen por minuto
y al final por el abuso
se decide la jornada.
La vida no vale nada
si tengo que posponer
otro minuto de ser
y morirme en una cama.
La vida no vale nada
si en fin lo que me rodea
no puedo cambiar cual fuera
lo que tengo y que me ampara.
Y por eso para mí
la vida no vale nada.
Fonte: http://bit.ly/wbrIDv
domingo, 15 de janeiro de 2012
Projeto fotográfico: Feliz 100 anos
“Jahrhundertmensch” (Feliz 100 anos) é o nome do projeto do fotógrafo alemão Karsten Thormaehlen no qual ele clica pessoas com mais de 100 anos de idade.
As imagens são limpas, não fazem uso de grandes truques de photoshop ou de softwares de edição. Ainda bem.
As imagens são limpas, não fazem uso de grandes truques de photoshop ou de softwares de edição. Ainda bem.
Descomplicar: vocabulário feminino
Se eu tivesse que escolher uma palavra apenas uma -para ser item obrigatório no
vocabulário da mulher de hoje, essa
palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho
que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos
dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos
culpa,
olhar menos para o espelho.
olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro
para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.
Mas há
outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade,
por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...)
nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma
mulher quanto à convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam
dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma
caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes-
isso, sim, faz bem para a pele.
Para a alma, então, nem se fala.
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o
namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o
celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue
proporcionar. E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu
vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa
e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos,
três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e
a ficar em silêncio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar
até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios
sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano,
para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de
uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do
nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção
na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada -
faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas
angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que
falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no
banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de
restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo
a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com
reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e
seu chá verde sozinha.
Uma sugestão?
Tente trocar a obsessão pela dieta por outra
palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser
delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se
vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda
esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria
de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha,
em casa, no supermercado, na academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois
verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar.
Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim
de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai
conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu,
sonhe que está beijando o Brad Pitt ... sonhar é quase fazer acontecer.
Sonhe até que aconteça.
E recomece, sempre que for preciso: seja na
carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um
espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque
do seu Aurélio a palavra perfeição.
O dicionário das mulheres interessantes inclui
fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a
mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa
nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste
que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam,
bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E
mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se
elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a
tão sonhada felicidade fica muito mais possível.
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