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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dada a imensidão do tempo e a vastidão do espaço, ...

Recebi este texto de um querido e especial aluno, amigo, confidente, pessoa magnífica.
É tão lindo que quero partilhar com vocês.
Fez-me chorar.
 Obrigada, querido, Marcelino, pane e vino!!

Algumas pessoas são inesquecíveis, deixam sua marca por onde passam, mudam a vida das pessoas que cruzam o seu caminho, fazem a sua parte na construção de um mundo melhor. E por mais que o tempo e o espaço concorram para que as esqueçamos, jamais obterão sucesso, pois estes seres especiais - mágicos, podemos dizer - nos acompanharão por toda a nossa existência, em nossos corações, servindo de exemplo e sempre sendo lembrados por seu carinho, amor, disposição e bondade.
Ano passado eu te enviei um e-mail com a seguinte frase que certa vez li e se encaixa perfeitamente com o que sinto: "dada a imensidão do tempo e a vastidão do espaço, é um privilégio compartilhar uma era e um planeta com você". Talvez você não tenha lido, pois era um código de barras.

Feliz Aniversário, minha amiga especial.
O que desejar para você? O que há de melhor, você merece.

Beijão.
Marcelinho

sexta-feira, 21 de maio de 2010

MULHERES APAIXONADAS - eternamente, entorpecidamente, enlouquecidamente...



Mulheres apaixonadas. Mas pode-se falar em mulheres não apaixonadas? Alguém conhece alguma mulher que não esteja apaixonada? E veja bem, quando digo apaixonada, não estou me referindo a estar apaixonada por um homem ou por uma única coisa. É obvio que não! Quando uma mulher estará apaixonada apenas pelo seu lindo namorado ou marido? Ela está só? Se ilude quem pensa que uma mulher sozinha não esteja apaixonada. Elas sempre se apaixonam e por várias coisas. Ah! Estas mulheres! Sempre fazendo da vida delas um turbilhão de paixões.

Procure e me diga, caso você encontrar, uma única mulher que esteja apaixonada apenas pelo seu jardinzinho, ou então, pelo seu sofá, ou por uma saborosíssima comida italiana, ou pelo seu cachorrinho de estimação, maravilhoso, fofinho, o melhor do mundo! Descobriu que esta mulher não existe, não é?


Estas maravilhosas mulheres estarão apaixonadas pelo seu cabelo (ou não, pois como é fácil ver defeitos em seus cabelos...), pelo seu filho ou filha (que sempre serão os  melhores do mundo, mesmo que nunca digam ou externem isto, afinal...a amiga poderia se ofender!); poderão estar apaixonadas pelo belo arranjo de flores que prepararam para colocar sobre a mesa de jantar, ou pelo seu carro, pelo seu trabalho... E o que dizer de um pôr-do-sol? E de um amanhecer na praia, vendo os primeiros raios de sol surgindo? Atire a primeira pedra a mulher que nunca se apaixonou por isso, um dia.

Sim, um dia, porque as paixões tem seu tempo de validade. Para umas o tempo é infinito e para outras, ... bem dura o tempo suficiente até que veja na próxima loja um outro vestido que a inebrie. Para uns a paixão dura anos. Vi num jornal, estes dias, um casal que completava 75 anos de casado. Vocês vão dizer "mas isto não é paixão!" . Quem disse que não é? É paixão pela vida, pelo bem estar, pelo bem amado que está ao lado dia-após-dia.

Eu tenho várias paixões!

Amo de paixão meus filhos. Sou a perfeita mãe italiana. Mas amo somente eles? Claro que não! Sou apaixonada pelo nosso cachorro, o Guga. Ele é especial na forma como nos recebe, como nos entende, como nos acompanha no dia-a-dia.

E o que dizer dos alunos? Estes são meu incentivo para continuar cada vez mais apaixonada pela minha profissão: professora.
E falando nisso, lembrei-me de outra paixão diretamente relacionada: a Educação a Distância.

Ah! E o meu jardimzinho particular, e os plátanos da casa onde nasci, os parreirais, ora verdes, ora alaranjados ...

Agora eu confesso: tenho uma paixão especial que é o espumante (pelos franceses denominado champagne), de preferência uma asti, com morangos. Esta é a minha paixão que será eterna. Vocês já experimentaram? Não? Então está na hora de uma nova paixão nestas vidas. Provem!


(By Rute - 2007)

sábado, 15 de maio de 2010

Eu em pedaços: incompleta

Desfaço-me, desmancho-me, derreto-me.
Tento me constituir.
Tento me refazer, me reconstruir.

Vejo-me sempre incompleta, irregular, aos pedaços
Pedaços sobrepostos, mal encaixados; ora sim, ora não.

Mas... quem sou eu de fato?
O que me compõem?
O que quero ser? Como quero ser?

Toda vez tento me refazer para ser um EU sempre novo, mais completo, e toda vez me percebo tão incompleta...

Parole, parole, parole...

Palavras perdidas numa madrugada qualquer de outono...

Encontramos sempre razões para tudo.
Providência divina...
Impotência...
Cultura...
Interpretações que fazemos sobre o que é dito.

O meu dizer só se completa no ouvir, quando o ouvir é completo, senão eu nada disse.

Inusitado, autêntico, o que não existe, mas está por vir.
materializar o ainda não realizado, imaterializado...