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terça-feira, 16 de outubro de 2007

...cegaríamos para as utopias


"Nenhuma mudança se funda no nada, na negação da história ou da realidade ou das suas aparências, por mais efêmeras que se apresentem aos nossos olhos, quando eles vêem para fora.Todas as utopias se reportam ao que existe e tudo o que existe aspira o que não existe. O que não existe precisa do que existe - como se fosse a sua face mais oculta. Daí que o olhar para dentro e o olhar para fora não sejam olhares inimigos ou disjuntivos. São olhares que se vêem também um ao outro e que eroticamente se desejam, aspirando à comunhão. Olhar apenas para fora ou para dentro seria dolorosamente insuportável. Se tivéssemos apenas olhos para o que existe - não veríamos o que falta e cegaríamos para as utopias." 
(Págs. 8 e 9, do livro A Escola com que sempre sonhei  Sem imaginar que Pudesse Existir, de Rubem Alves)


Obrgada, cara amiga Nilce!

Homenagem de um aluno querido


“És mais que uma pessoa,
és símbolo, paixão, ideal, sonho!
Mito de um ser que tudo sabe,
companheiro, amigo,
mão que se estende na complexidade dos caminhos da vida.
Muitos mitos, ídolos, amigos, companheiros
passam por nossas vidas, comunicam conhecimentos, abrem nossas mentes,
proporcionam parâmetros, despertam valores.
Mas, os anos passam,
conhecimentos ficam adormecidos,
normal ultrapassadas, novas formas,
novos hábitos, novos costumes,
Mas, no nicho sagrado das lembranças, permanece o mestre.
Ele será para sempre alguém muito especial,
referência segura que ilumina e faz discernir caminhos.
Quem nos comunica vida, carinho, bondade,
quem oferece por nós horas de sono, de dedicação,
de empenho, planta para sempre uma semente em nosso coração.
Os nossos conhecimentos vão evoluindo,
a lembrança do mestre permanece para sempre,
ele atinge o profundo de nossas vidas.
Eterniza em nós algo do seu coração.”

Obrigada, Marcelo!