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quarta-feira, 25 de março de 2009

Somem os escravos. Surgem os inovadores.

Quem está no mercado do trabalho deve ver este filme.

Valoriza-se o conhecimento, a inovação...

Mesmice tem em todas as esquinas.

Vá estudar!

Vá fazer mais...

E terás tuas chances em todos os lugares.

É ou não é?

Está errado? O que importa esta resposta?

Vai conseguir mudar? NÃO!

Então vá à luta!



domingo, 22 de março de 2009

O amor nos tempos de hoje


Da televisão, ele sumiu, evaporou. A internet ele nunca chegou a frequentar. Nas páginas de revista, faz tempo que não dá as caras. Foi trocado pela paixão instantânea e pelo sexo ocasional. Estou falando do amor, lembra dele? Pois é, foi escorraçado da mídia. Hoje em dia, casais se unem por desejo, oportunidade ou conveniência. Todos querem se apaixonar amanhã e somar mais um nome ao seu currículo pessoal de aventuras, que se pretende vasto. Cultivar um amor para sempre? Nem pensar. O amor deixou de ser inspirador. Já deu os versos que tinha que dar. O amor demora muito para se estabelecer e depois dura demais. Quem tem paciência e tempo, hoje, para se dedicar a uma só pessoa? O amor faz sofrer, faz chorar, e além disso não rende matéria no Segundo Caderno, não é encontrado no YouTube. O amor está obsoleto, não se usa mais. Segue valorizado apenas no cinema e nos romances de ficção, através de autores que não desistem de investigar esse sentimento que é tão difícil de se concretizar da maneira como o idealizamos. Todo amor parece impossível, tanto nos livros como na vida real. E talvez esteja aí a razão da sua força e mistério e do medo que ele nos provoca.

O amor é muito mais exigente do que a paixão: ele pressupõe a reconstrução de duas vidas a partir de uma troca de olhares, que é como tudo geralmente começa. Enquanto a paixão se esgota em si mesma e não está interessada no amanhã, o amor é ambicioso, se pretende eterno, e para pavimentar essa eternidade não mede esforços. Duas pessoas que nunca se imaginaram juntas de repente atendem a um chamado interno do coração (desculpe o termo, não encontrei outro mais moderno) e investem nessa união de olhos abertos (a paixão é vivida de olhos fechados). O amor é uma loucura disfarçada de sanidade.

Não fosse uma loucura, o amor não seria o que é: lírico e profundo, rebelde e transformador. Amar é a transgressão maior. É quando rompemos com a nossa solidão para inaugurar uma vida compartilhada e inédita. Isso é ou não é uma doideira?

Mais ainda: poderíamos dizer que o amor é um processo de autodesconhecimento. Você nunca conviveu com a pessoa que começou a amar, portanto você precisa conhecê-la, e ela a você. Diante dessa página em branco, somos obrigados a nos passar a limpo, e para isso é preciso relativizar as certezas acumuladas até então e abrir-se para a formação de uma nova identidade. Passamos a ser recicláveis. O autoconhecimento nos dá respostas seguras sobre nós mesmos, mas segurança demais pode nos paralisar. O autodesconhecimento é que nos empurra pra frente.

Todos nós já tivemos a chance de amar. Alguns, uma única vez, mas a maioria de nós teve várias oportunidades, diversos amores. Amores curtos, mas inesquecíveis. Amores que terminaram, mas que geraram filhos. Amores que naufragaram, mas que nos amadureceram. Amores duradouros, que ainda não acabaram. Todos eles nos incentivando a continuar a tentar, porque de amar ninguém desiste.

O desprestígio do amor talvez venha da pressa de viver, da urgência dos dias, da necessidade de “aproveitarmos” cada instante: é como se o amor fosse um impedimento para o prazer. Francamente, o que se aproveita, de fato, quando não se sente coisa alguma? A resposta é: coisa alguma. Do que se conclui que o amor nunca será cafona, pois nada é mais revolucionário e poderoso do que o que a gente sente. Nada. Nem mesmo o que a gente pensa.

22 de março de 2009 N° 15915
MARTHA MEDEIROS

sábado, 7 de março de 2009

SIMPLESMENTE MULHER

Mulheres românticas, apaixonadas, inovadoras.
Mulheres que sonham e que lutam por uma realidade melhor.
Mulheres que amamentam, que cuidam da casa e que fazem política.
Mulheres que andam pelos caminhos da ciência, mas que não esquecem Deus.
Mulheres que passeiam no shopping e mulheres sem terra.
Mulheres que vendem o corpo e outras tantas que vendem a alma.
Mulheres vaidosas, mulheres femininas e feministas.
Mulheres que aprenderam a lutar e mulheres dondocas.
Mulheres inovadoras, transformadoras e mulheres sem trabalho.
Mulheres que buscam milagres e que lutam pela vida.
Mulheres que formam família, mulheres avós e mulheres vazias.
Mulheres que sabem cozinhar e mulheres rendeiras.
Mulheres que amam e que choram.
Mulheres que sabem e que nunca se omitiram.
Mulheres bruxas e mulheres fadas.
Agarradas a um misto de sonhos e de realidades.
Mulheres que tem fé e abraçam a vida.
Cada uma em seu caminho, cada uma com sua opção, mas sempre .... MULHER...

Direitos Autorais

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm


Imagem: http://casadogalo.com/direitos-autorais-x-plagio-todos-iguais-mas-uns-mais-iguais-que-os-outros/