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quinta-feira, 6 de junho de 2013

O que significa fazer o bem sem olhar a quem?

Li isto e lembrei do trabalho voluntário que faço com o que eu chamo de ONG da Rute.
Eu sigo o Flávio Gikovate no Twitter e li estes tweets dele.
Resolvi postá-los aqui, pois acho que tem muito a ver com o que eu faço e com certas copbranças que recebo vez por outra, pois, volta e mei surge alguém perguntando o que eu ganho com isso.

Condutas altruístas, como a doação anônima ou dedicação a pessoas de quem não somos íntimos, seriam ações desprovidas de interesse. Será?
No altruísmo existem interesses pessoais fortes, porém indiretos: o que doa dinheiro ou tempo apazígua a culpa derivada de seus privilégios.
O altruísmo, formalizado pelas religiões através da doação do dízimo, faz com que a pessoa se sinta mais confiante na salvação de sua alma.
O altruísmo está repleto de interesses pessoais: atenua a culpa pelos privilégios, alivia as dores que derivam da pena, faz bem à vaidade...
O fato relevante é que o altruísmo beneficia sobremaneira a um grande número de pessoas necessitadas: gera benefícios indiscutíveis a ela
Não importa a constatação da existência de interesse pessoal no que pratica a ação: só interessa saber se ela lesa ou beneficia os outros.
A preocupação com a "pureza" de uma dada ação humana é vã e infrutífera. O que interessa mesmo é medir a utilidade e os resultados que gera.
Muitos se preocupam mais com a intenção que determina uma ação do que com seus resultados: acham suas ideias mais relevantes do que os fatos
Creio que todas as intenções têm sempre múltiplos ingredientes, dentre eles alguns interesses pessoais. Os resultados é que são bons ou maus
O ditado que diz que "muitos dos bem intencionados pavimentam o caminho do inferno" critica as ideias que desconsideram seus efeitos reais!
Não creio que a presença de interesses pessoais macule as belas ações próprias de tantos médicos, professores, atores, empreendedores...
O termo "interesseiro" deveria ficar reservado àqueles cujas ações buscam sempre algum proveito próprio, desconsiderando os direitos alheios
A detecção de interesses em nossas atitudes não deveria provocar qualquer desconforto quando os direitos dos outros estão sendo respeitados.
Afinal, não seria razoável agirmos contra os nossos interesses: o relevante é que elas estejam de acordo com o que convém também aos outros.

O que vocês acham disso?
Comentem!


Fonte: Twitter do @Flavio_Gikovate

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