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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

04/08/2013: Uma homenagem ao Guga, o nosso cachorro que, disseram, irá, em breve!

No dia 04 de agosto, domingo, por volta das 17h, eu postei isso no Facebook:

"O Guga baixou na emergência há pouco, passando muito mal. Teve uma provável síncope cardíaca. Aconteceu de repente...ele gritou de dor e foi ficando tonto, cambaleante... Agora, estamos aqui torcendo muito muito muito por ele. FORÇA, GUGA!!!".
 Às 20h, eu postei isto:
" O Guga ficará internado hoje à noite. Amanhã fará exames de tórax, inclusive para ver como está, de fato, o coração dele, que deve ser a mais provável causa de tudo isso.
Os exames de sangue não acusaram nada demais.
Tiraram ele do oxigênio, mas continua no soro. Está se levantando devagar, tenta caminhar... espero evolua bem em tudo".

Às 23h23min, eu postei isto:
"Hoje à noite ele está mais espertinho... comeu peito de frango, q ele adora... Agora é esperar os exames de amanhã... meu véio deve ter um probleminha no coração... teremos de ter cuidados extra, agora".
Liguei várias vezes para a PET Mundo Animal, onde ele estava internado. Falo isso, pois quero salientar a grande atenção e gentileza que todos tiveram para comigo e no atendimento ao Guga. OK! Eu estava pagando, mas sei diferenciar um bom serviço, feito com amor de um serviço feito por obrigação.
 Para saber mais:
O Guga é o nosso cachorro. Um Poodle, que já têm 15 anos. É um geminiano. Nasceu no dia 16 de junho de 1998.
 (Assim que eu scannear, posto aqui uma foto dele bem pequenino)
A Karenina, minha filha, ganhou-o de uma ex-aluna minha, contendo todas as instruções sobre como cuidar de um cachorro, sobre cuidar do "Crispin", o nome dado pela antiga "dona".
Nós fizemos uma votação e mudamos para Guga.
 Ele chegou aqui com 30 dias, apenas. Tadinho! Tremia muito - até hoje treme muito, quando ele está com dor, com medo ou quando vai para a PET tomar banho.
Desde que ele chegou, muita coisa foi ficando melhor aqui em casa. A descoberta e o aflorar de sentimentos, a atenção recebida, o carinho constante, o companheirismo para tudo,as brincadeiras intermináveis, as sapequices, as corridas, as maluquices e esquesitices... fomos e somo uma família feliz, principalmente, no que tange ao Guga.
Chegar em casa, sempre foi motivo de festa. Sempre havia alguém - o Guga - a nos receber com MUITA festa, com muita alegria. E ele tinha de ser o primeiro a ser cumprimentado, até porque ele ficava na porta a nos esperar.
Ele sabia o horário que meus filhos chegariam do colégio. Uns 15min antes de chegarem, já se postava em frente à porta a esperá-los. O mesmo fazia para mim.
Até os 4 meses, ele ficou dentro de casa, sem colocar os pés, aliás, as patinhas na rua, pois queríamos garantir que nada lhe aconteceria; precisava ter as vacinas inicias antes de sair à rua.
E assim foi.
A partir da primeira vez que ele saiu e fez xixi e cocô na rua, nunca mais ele fez isso dentro de casa. Era capaz de ficar horas sem fazer. A gente dizia q ele hibernava, pois ficava dormindo, sem comer nada (acho que bebia água, mas não tenho certeza) até chegarmos. Inicialmente, somente o Sérgio (meu filho) e a Karenina passeavam com ele.
Durante um bom tempo ele foi meu companheiro de caminhada...e caminhávamos bastante. Pelo menos uns 6 a 7 quilômetros duas a três vezes por semana. Isso dos 6 aos 9 ou 10 anos. Não me recordo.
Aaaah! Ele foi muito muito arteiro.
Nunca foi de comer sofá ou de destruir móveis da casa, mas chinelos, sapatos e uma bolsa minha, sem contar as calças das "crianças". Também roeu um lençol, umas colchinhas...

Quando chegamos em casa, até antes do ocorrido no domingo, dia 04, ele corria a procurar um bolinha, um chinelo, ou, preferencialmente, uma meia e vinha ao nosso encontro, mas não largava; queria que brincássemos com ele, correndo atrás para tentar tirar o objeto da boca dele.
Ele foi o maior guardião das minhas coisas. Se eu deixasse uma bolsa ou uma roupa sobre a minha cama, por exemplo, ele deitava sobre ela e não deixava ninguém se aproximar. Ficava rosnando feito fera.
Há uns anos (poucos), ele passou a abocanhar a minha roupa e ficar arrastando pela casa, para garantir que ninguém a pegaria. Tsc... pobres roupas! Por sorte só deixava roupas que ele podia fazer isso.
Um blusão velho é o que eu mais deixo, propositalmente, sobre a cama.
Atualmente, tenho evitado, pois ele fica muito possesso, se tem algo próximo a ele. Grrrr... e fica tremendo, com medo que alguém tire o que ele tem (de meu, é claro). Pode ser uma roupa ou uma bolsa...
Ah! Falando em bolsa.. lembrei de outra: ele sabia que a bolsa era sinal de "mamãe vai sair", então ele ficava segurando-a. E isso era motivo de muitas brincadeiras que fazíamos com ele, enganado-o e roubando o que ele tentava proteger.

Quinze anos de vida em comum é motivo para muitas e muitas histórias. Fantásticas histórias.

Bem, mas porque decidi escrever esta história?
Escrevi este post e outros, postando diariamente, na medida do possível, o que vem acontecendo com ele, não porque pretendo informar algo importante para os outros, mas porque ele foi um serzinho muito muito muito importante na vida da Karenina, do Sérgio e minha.

Domingo, ao deixá-lo na PET internado, ouvimos a veterinária, Drª Tatiane Linden, nos dizer claramente: "Fiquem preparados, pois há risco de óbito". Isso doeu demais. Ele estava correndo, brincando, faceiro (claro que bem menos que anos anteriores), no dia anterior. No sábado, ele e eu corremos no pátio, junto com outra cadela, que também mora no nosso prédio e, no dia seguinte, ouvir que ele pode não voltar...
Esta é uma homenagem ao Guga, ao nosso cachorro, que sabe que é muito amado e que faz parte desta família e sempre fará.

5 comentários:

Lúcia Bastos disse...

Linda homenagem Rute!!! Emocione-me lendo! Esses serzinhos entram em nossa vida e tomam conta dela...É dificil seguir sem eles...Guginha sabe o quanto é amado!!! Baci

Simone Barbosa. disse...

Rute, me emocionei, tbm. tenho um poodle de 14 anos,o Rockmon,( escolhido pelo meu filho quando era peq.) só que é sagitáriano, ele tem que ser sempre a atração da casa, quando chego em casa, parece que ele vai se botar em mim, late, rosna e tudo o mais, não posso nem largar as compras ou bolsa porque tenho que dar atenção pra ele primeiro e jogar uma garrafa pet que ele adora, rsrs, dai sim ele se acalma e fica deitadinho na peça que eu estiver, sem contar quando ele esta roncando, e como ronca, acorda e não me vê, por ele estar meio ceguinho, passa correndo por mim pra me procurar.
Estes são nossos filhinhos que estão sempre faceiros, fazendo tudo pra nos agradar.
PS: Se algum dia tu vier aqui em casa, j´sabe, tem que falar com ele, dar oi ou sei lá o que, se não vai ficar latindo até tu ir embora, porque ele se sente o dono da casa. rsrs

ONG da Rute disse...

Lu e Simone, obrigada pelos comentários!
Realmente, Simone, eles tem de ser sempre os primeiros a receberem a nossa atenção. Sei bem :-)
E, pelo visto, todos agem e reagem muito similarmente.
Ah! O Guga não ronca. Agora, nos últimos tempos, que ouço ele ressonando, mesmo assim, bem baixinho.
Beijos, queridas
Rute

BeteBarros disse...

É o nosso ciclo querida Rute... Tenho a Meg que é minha companheira e me colocando no seu lugar choro. Esses pequenos nos fazem muito bem.
Aconteça o que for melhor ao Guga. Deus sabe sempre. Beijos

Rute Favero disse...

Pois é, Bete... é o ciclo, mas dói. :-(
Tb desejo o q for melhor para ele, isto é, q vá sem dor, mesmo q isso signifique partir antes.
Obrigada, querida!
beijo
Rute