Cursou três anos de arquitetura, queria ser pintor, mas abandonou o curso e a carreira, graduando-se em Jornalismo na Universidade de Istambul. Seu primeiro romance levou sete anos para ser concluído, mas, através do terceiro livro, O castelo branco, já recebeu o reconhecimento internacional, vendendo milhões de exemplares em mais de 50 diferentes idiomas. Em sua bibliografia destacam-se Neve, Istambul e Meu nome é vermelho.
Em 2005, ameaçado por grupos nacionalistas ao criticar o silêncio do país perante a morte de um milhão de armênios durante a Primeira Guerra e a morte de 30 mil curdos nas últimas décadas, Pamuk teve que deixar a Turquia. Ao retornar a Istambul, foi acusado pelo governo de ofender a identidade nacional, sendo absolvido apenas após diversas manifestações de escritores e organizações de defesa dos direitos humanos.
Foi eleito pela revista Prospect como um dos cem maiores intelectuais do mundo em 2005 e pela Time como uma das cem personalidades mais influentes da atualidade em 2006, além de homenageado com as honrarias francesas Le Prix Médicis étranger e Le Prix Méditerranée étranger.
(Via Fronteiras do Pensamento, por email)
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